quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Como combater o preconceito?!


A única forma de acabar com o preconceito (segundo Marcelino Junior e suas pesquisas – meu antigo professor de geografia) é simplesmente desvalorizar as diferenças (o que eu acho muito difícil). Tentem entender: não é "acabar com as diferenças", até porque elas são parte fundamental do ser humano. Eu disse "desvalorizar as diferenças", porque algumas recebem mais atenção do que outras: no que a cor da pele diferencia-se da cor dos olhos ou da cor dos cabelos?O único caminho para combater e vencer o preconceito - os preconceitos, todos eles - é eliminar as fronteiras, é misturar, igualar. Igualar, sim, porque é nas diferenças, e só nelas, que nos igualamos: somos todos diferentes uns dos outros.Negros não precisam de ajuda para entrar na universidade. Eles precisam de escola decente, como os brancos. E combater o preconceito racial passa por tornar indiferente se alguém é negro ou branco, o que é o oposto do que faz o racial ismo. Combater o machismo na política não é essa idiotice de "mulher vota em mulher" e "homem vota em homem". É simplesmente votar em quem for o melhor candidato, aquele que melhor nos representará, independentemente do sexo.

Tipos de preconceito


Existem diferente tipos de preconceitos, entretanto, citarei alguns, talvez os mais conhecidos:

Preconceito à outra cor: É denominado de racismo e existe principalmente em relação a negros, mas também em outras cores. No Brasil, surgiu com a escravidão e é muito presente até hoje, apesar de a escravidão ter sido abolida em 1888. Há também o racismo contra brancos, amarelos, vermelhos, pardos etc.

Preconceito contra loiras: Quem nunca ouviu uma piadinha sobre loiras burras?

Preconceito à outra religião: Hoje em dia, o maior exemplo deste preconceito são os conflitos no Oriente Médio. A luta entre judeus e islâmicos custa dezenas de vidas diariamente. Grupos extremistas no Iraque matam inocentes cruelmente somente porque são de outra religião.

Preconceito contra as mulheres: É denominado de machismo e existe por causa do antigo papel das mulheres como dona de casa. O machismo gera muita mágoa porque vários homens não reconhecem a capacidade das mulheres de fazerem algo diferente a costurar e cozinhar.

Preconceito quanto à classe social: “Ricos discriminam pessoas de baixa classe social, com famosas frases do tipo, Isso é coisa de pobre.”, ou vice-versa.

Preconceito contra pessoas de outra orientação sexual: Homossexuais e bissexuais são muito agredidos moralmente e até fisicamente só por não serem "iguais". É uma triste realidade, tanto que vários escondem sua preferência sexual.

Preconceito contra pessoas de outra nacionalidade: Brasileiros sofrem de preconceito em outros países, assim como muitos estrangeiros são discriminados no Brasil. Precisamos aprender que nem todo português é burro e nem todo brasileiro é malandro.

Preconceito e violência contra as mulhers.


  O preconceito contra as mulheres nasce na maioria das vezes, dentro de casa. E vai crescendo junto dos filhos. Quando os pais se dão conta. Descobriram com tristeza que criamos um filho machista e uma filha “escrava”. E que a cada dia, isso vai piorando.
Quando eles crescem, se tornam agressivos em relação às mulheres. Já elas se tornam fracas, covardes, não conseguem se defender – na maioria das vezes silenciosas e indefesas – de agressões físicas, sexuais e psicológicas de todos os tipos e intensidades. E de outras tantas formas de violência, bem mais sutis, embora não menos agressivas, como a desvalorização no mercado de trabalho (recebendo salários sempre menores do que os homens em funções idênticas), as dificuldades de ascensão a postos de comando (nas empresas e na política) e a dupla jornada, entre muitas outras.
Isso tudo pode ser evitado no simples dialogo e com exemplos em casa mesmo. Com por exemplo, as mães (se tiverem amor por seus filhos e filhas) ensinando eles e elas a se impor em relação ao machismo e não serem machistas. E já os pais, poderiam começar, respeitando mais a mulher.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O que é o preconceito afinal?!

  Preconceito é um conceito que uma pessoa cria de outra pessoa, ou lugar antes de conhece-lá. Manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória considerados diferentes ou estranhas para algumas pessoas.
  De modo geral, o preconceito é uma generalização superficial, chamada estereótipo. Exemplos: todos os alemães são prepotentes, todos os norte-americanos são arrogantes, todos os ingleses são frios. Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
  Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte da sociedade, assim como vários outros.